
Imagem daqui.
Trabalho de Margarida Maria Taddoni Petter
Pretende-se, aqui, focalizar as formas de português faladas na África, na área não crioula, chamando atenção para o fato de que as diferentes situações de contato, em épocas diversas, mas envolvendo o português e um conjunto de línguas muito próximas, as do grupo banto, produziram alguns resultados semelhantes nos níveis fonológico, lexical e morfossintático, que nos permitem defender a existência de um continuum afro-brasileiro de português. Mesmo considerando que não existam entidades homogêneas identificáveis como “português africano”, “português moçambicano”, “português angolano” ou “português brasileiro”, a história do contato e os aspectos lingüísticos comuns a essas variedades autorizam-nos a levantar a hipótese desse continuum.
Sem comentários:
Enviar um comentário