Ensinar, não é transferir conhecimento
Paulo Freire
Março 27, 2009
Segundo Freire:
• Há necessidade de uma reflexão crítica sobre a prática educativa. Sem essa reflexão, a teoria pode ir virando apenas discurso; e a prática, activismo e reprodução alienada.
• Toda a teoria deve ser coerente com a prática quotidiana do professor, que passa a ser um modelo e influenciador de seus educandos: não seria convincente falar para os alunos que o alcoolismo faz mal à saúde e tomar bebidas alcoólicas, deve-se ter ‘raiva’ da bebida, pois a emoção é o que move as atitudes dos cidadãos e estas partem do conhecimento, do respeito aos outros e a si mesmo, ressaltando que na verdadeira formação docente devem estar presentes o exercício da criticidade ao lado do reconhecimento das emoções – um aprendizado próximo, sem a frieza e mecanicismo do simples fato de aprender e receber conhecimentos.
• Há a necessidade dos educadores criarem as possibilidades para a produção ou construção do conhecimento pelos alunos(as), num processo em que o professor e o aluno não se reduzem à condição de objecto um do outro. Insiste que “…ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou a sua construção” , e que o conhecimento precisa ser vivido e testemunhado pelo agente pedagógico.
• Exige comprometimento sendo necessário que nos aproximemos cada vez mais de nossos discursos de nossas acções. Sendo professor, é necessário interpretar as entrelinhas do que ocorre no espaço escolar e estar ciente de que a sua presença nesse espaço não passa desapercebida pelos alunos(as).
(clique no título para ver o Blog de onde retirei o texto)
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