terça-feira, 21 de setembro de 2010

Sugestão para "trabalhar" a TRISTEZA

Cai chuva do céu cinzento





Cai chuva do céu cinzento
Que não tem razão de ser.
Até o meu pensamento
Tem chuva nele a escorrer.

Tenho uma grande tristeza
Acrescentada à que sinto.
Quero dizer-ma mas pesa
O quanto comigo minto.

Porque verdadeiramente
Não sei se estou triste ou não,
E a chuva cai levemente
(Porque Verlaine consente)
Dentro do meu coração.


Fernando Pessoa
Poesias Inéditas

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Estado português gasta 6.677 euros com cada aluno por ano



"Se houver uma galinha para dois e um a comer toda as estatísticas dizem que cada um comeu metade... "

(...)Os dados do relatório mostram ainda que seguir até ao Ensino Superior é compensador, tanto em termos de empregabilidade, como de rendibilidade. Afinal, um licenciado tem mais probabilidade de conseguir emprego e a possibilidade de atingir um vencimento que seja o dobro do salário mediano português é uma realidade para 60% da população empregada (ver infografia). Isto significa que em Portugal "vale a pena continuara a estudar até ao Superior", continua Pedro Telhado Pereira. No entanto, a OCDE revela que, em Portugal, há uma diferença de apenas 6% entre a taxa de empregabilidade daqueles que terminam o secundário e os que concluem uma licenciatura. Já para os que deixam de estudar antes do secundário, apenas 58,7% arranjam emprego, na média dos 30 países da OCDE, sendo que esse valor em Portugal dispara para os 71,7%.

Outro dado a assinalar está relacionado com o dinheiro gasto pelo Estado português com bolsas atribuídas aos estudantes: 11,2% da despesa com Educação tem esta finalidade, um valor, ainda assim, muito abaixo do da Finlândia (com 15,5%), um país que tem sido dado como um exemplo a seguir pela ministra da Educação, que ainda recentemente se referiu ao sistema de não reprovação deste país como um modelo "cheio de virtudes".

Apesar da frequência do ensino secundário ter aumentado cerca de 30%, Portugal é um dos cinco países da OCDE (em 30) em que apenas um terço da população terminou o 12º ano, ou seja, 28% do total da população activa (entre os 25 e os 64 anos).

Numa altura em que o Governo elevou o ensino obrigatório para 12 anos, Portugal ocupa nesta matéria o último lugar no ranking da OCDE. Já na frequência do Ensino Superior, Portugal consegue superar as médias da OCDE e da União Europeia, tendo 11% dos estudantes a frequentar a universidade, enquanto ambas as médias (OCDE e UE) são de 9%.


Catarina Madeira e Pedro Quedas
07/09/10 07:05

(clique no título para ver a notícia completa)

Governo vai acabar com ensino recorrente



A notícia vem hoje publicada no matutino lisboeta "O Público".

As escolas foram informadas na segunda semana do passado mês de Agosto.

No corrente ano de 2010, já não funcionam as turmas do 10º. ano do ensino recorrente, mas, apenas, as do 11º. e 12º. anos.

Quem deixar as disciplinas em atraso, só as poderá concluir no ensino secundário, durante o dia.

Em alternativa ao secundário nocturno, o Governo apresenta duas opções: os cursos de formação para adultos e o programa "Novas Oportunidades".

Notícia : Antena 1/Açores com jornal "O Público"


(clique no título para ver o artigo)

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A SALA DE AULA COMO ESPAÇO DE VIVÊNCIA E APRENDIZAGEM...






...(mais) um exemplo que vem do Brasil

Apesar de a educação de jovens e adultos ser uma atividade especializada e com características
próprias, são raros os cursos de formação de professores e as universidades que oferecem formação
específica aos que queiram trabalhar ou já trabalham nesta modalidade de ensino. Igualmente, não são
muitos os subsídios escritos destinados a responder às necessidades pedagógicas dos educadores que
atuam nas salas de aula da educação de jovens e adultos. Procurando apoiar esses educadores, a
SECAD apresenta a coleção Trabalhando com a Educação de Jovens e Adultos, composta de cinco
cadernos temáticos. O material trata de situações concretas, familiares aos professores e professoras, e
permite a visualização de modelos que podem ser comparados com suas práticas, a partir das quais são
ampliadas as questões teóricas.


Em A SALA DE AULA COMO UM GRUPO DE VIVÊNCIA E APRENDIZAGEM, segundo caderno desta
coleção, são apresentadas algumas estratégias capazes de gerar, desenvolver e manter a sala de aula
como um grupo de aprendizagem onde cresçam os vínculos entre educador/educando e educandos
entre si.


(clique no título para ver o documento)